Pesquisa Bernardo Cabral, Victoria França, Fabio Souza, João Guilherme (turma 2C); Caio, Henrique, Bernardo, Frederico (turma 2D), ensino médio, CAp-Uerj.
Adriana Varejão (RJ, 1964), é uma das artistas visuais mais proeminentes do Brasil contemporâneo.
Sua obra transita entre pintura, escultura, fotografia e instalação, abordando temas como colonialismo, identidade, violência e memória histórica.
É conhecida por incorporar elementos da azulejaria portuguesa, do barroco brasileiro e da anatomia humana, criando composições que revelam camadas simbólicas e materiais.
Trajetória Artística
• Início (década de 1980): Após abandonar o curso de engenharia na PUC-Rio em 1981, Varejão ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde estudou até 1985. Em 1988, realizou sua primeira exposição individual na Galeria Thomas Cohn, no Rio de Janeiro.
• Auge (décadas de 1990 e 2000): Durante esse período, Varejão consolidou sua linguagem artística, explorando temas relacionados à história colonial brasileira e à identidade cultural. Participou de importantes exposições internacionais, incluindo a Bienal de São Paulo, o MoMA, em Nova York e a Tate Modern, em Londres.
• Carreira atual: Varejão continua ativa no cenário artístico, com obras em coleções de instituições renomadas como o Metropolitan Museum of Art, o Guggenheim Museum e a Fondation Cartier. Em 2008, foi inaugurada a Galeria Adriana Varejão no Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, dedicada exclusivamente à sua obra.
Obras Destacadas
• “Parede com Incisões à la Fontana” (1992): Obra que simula cortes em uma parede de azulejos, revelando camadas internas que remetem à carne, simbolizando as feridas do colonialismo.
• “Celacanto Provoca Maremoto” (2004–2008): Instalação monumental composta por azulejos com padrões complexos, criando um ambiente imersivo que convida à reflexão sobre a história e a cultura brasileira.
• “Polvo” (2013): Série que aborda a miscigenação racial no Brasil, utilizando uma paleta de cores inspirada nos tons de pele registrados em censos históricos.
• “Ruína Brasilis” (2021): Obra que integra a série “Ruínas de Charque”, explorando temas de decadência e reconstrução, e que foi doada à Pinacoteca de São Paulo.
• “Azulejaria Verde em Carne Viva” (2000): Pintura adquirida pelo Tate Modern, em Londres, que combina elementos de azulejaria com representações de carne exposta, simbolizando a violência histórica.
Adriana Varejão é reconhecida por sua abordagem crítica e estética, que convida à reflexão sobre as complexidades da história e da identidade brasileira. Sua obra continua a influenciar e a dialogar com o público e a crítica, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Visite site oficial da artista
http://www.adrianavarejao.net/br/imagens/categoria/

- Conheça, em especial, as obras “Kindred spirits” (2015) -acima.
- Como extensão da proposta visual Mapa Etnias,
- veja o vídeo abaixo sobre a série “Polvo portraits” (2014-3).
Fontes consultadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriana_Varej%C3%A3o
https://www.inhotim.org.br/artista/adriana-varejao/
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa6418/adriana-varejao
https://fdag.com.br/artists/adriana-varejao/