(por Fernanda Felix, CAp turma 2B; Camily Araujo, CAp turma 2D; Zeca Borges, IC Jr)
Revisão Daniela Cassinelli
Panmela Castro (Rio de Janeiro, 1981) é uma artista brasileira conhecida como Anarkia Boladona e, mundialmente (pela CNN), é considerada como a rainha do grafite brasileiro.
A artista nasceu e foi criada na Penha, Rio de Janeiro, onde iniciou seus grafites, em 2005, tratando temas relacionados à violência doméstica, igualdade de gênero, corpo feminino em diálogo com a paisagem urbana , direitos das mulheres, entre outros assuntos que costumam abordar de modo autobiográfico relacionados à alteridade como crítica cultural feminista.
Formada em pintura pela Escola de Belas Artes, da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e em processos artísticos contemporâneos, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Panmela Castro começou a sua carreira artística após sofrer violência doméstica pelo ex-marido, que acabou saindo impune dessa situação.
Algumas das obras mais famosas de Anarkia Boladona foram criadas em um projeto que desenvolveu, em 2008, chamado “Grafiteiras pela lei Maria da Penha” (atualmente chamado de “Grafiteiras Contra a Violência Doméstica) (Imagens 1 e 2), em que utiliza o grafite para combater a violência doméstica.
Além dos grafites, a artista questiona o papel reservado às mulheres pela sociedade através de performances como Caminhar (2017), em que marca as ruas com tinta vermelha, fazendo referência aos índices de feminicídio, e A Noiva (2019) (Imagem 3), em que risca um fósforo para atear fogo no vestido branco que usa, retirando-o já em chamas.
O seguinte vídeo, feito para a série Cada Voz, do Itaú Cultural, é uma entrevista em que Panmela Castro conta melhor sua história:
Bibliografia:
https://www.instagram.com/panmelacastro/?hl=pt-br
PANMELA Castro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa558382/panmela-castro. Acesso: 08 de setembro de 2021.
https://www.hellomoto.com.br/panmela-castro-o-poder-feminino-no-grafite/