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Artistas em pesquisa

ARISSANA PATAXÓ

(Pesquisa turmas 2B e 2D / CAp-UERJ, 2021 – Abel;  Ana Beatriz, Eric, Rayane, Marcos, Julia, Eduarda) 

(Revisão Daniela Cassinelli; Mateus Ferreira) 

Arissana Pataxó (Porto Seguro, Bahia, 1983) é uma artista plástica brasileira da etnia pataxó.  

Na infância, viveu às margens do rio e suas primeiras inspirações vieram de lá.  

No ano de 2005, entrou para o curso de Artes Plásticas na Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, que concluiu em 2009. Depois, tornou-se Mestre em Estudos Étnicos e Africanos, no ano de 2012.  

Atualmente, Arissana Pataxó ministra aulas de Arte e de Patxohã (Língua do idioma pataxó) no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha, aldeia urbana Pataxó, na Bahia. 

As pinturas e ilustrações da artista são focadas na representatividade indígena, abordando a temática como parte do mundo contemporâneo, como podemos ver nas obras Indígenas em Foco (2016) e Meruka (2007) (Imagens 1 e 2).

Em suas obras, a artista retrata a pluralidade de povos indígenas frente a resistência de permanência em solo brasileiro – reforçando a importância da memória e das tradições de seu povo, como vemos em Memória Pataxó (2016) (Imagem 3). 

Suas obras influenciam ativistas e movimentos indígenas a lutarem por seus direitos e seu modo de vida, como retratado em Depois dos 500 (2006) (Imagem 4) – assim como instiga os não-indígenas a conhecerem e apreciarem a cultura indígena do Brasil, que muitas vezes passa despercebida ou não é popularizada. Uma de suas obras (Imagem 5) foi vencedora de um dos prêmios mais importantes de arte contemporânea hoje, no Brasil: o Prêmio PIPA, em 2016. 

Arissana Pataxó já participou e organizou diversas exposições indígenas importantes, como por exemplo: 

– “Sob o olhar Pataxó”, em 2007, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA. 

– “Mira! – Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas”, no Espaço do Conhecimento, Belo Horizonte, MG, em 2013, e na Casa da Cultura da América Latina (CAL), Brasília, DF, em 2014. 

– “I Salão de Arte Indígena na Bahia”, no Museu Histórico  Cultural de Porto Seguro,  Bahia, em 2016. 

– “Pimeässä en ole neliraajainen” (No escuro eu não tenho quatro membros), no Centro de Trøndelag para Arte Contemporânea de Trondheim, na Noruega, em 2017. 

– “Resistência”, como parte do Fórum Social Mundial de 2018, na Bahia; Na Casa Brasileira, São Caetano (SP), em 2019 (vídeo abaixo). 

https://arissanapataxo.blogspot.com/2021/06/exposicoes-em-2019.html?m=1

Para conhecer mais sobre a artista, assista o vídeo 

Artista Plástica : Arissana Pataxó – C de Cultura 

Referências 

Site: http://arissanapataxo.blogspot.com  

Instagram: https://www.instagram.com/arissanapataxoportfolio/