(por Jandira Oliveira)
(Camily Araujo, Gabriel Silva, Lucas Almeida, Miguel Kamel, turma 2D-CAp-Uerj/2021)
(Camily Gomes, Nivia Gisele, Rafaely de Jesus, Myllena Alencar e Sophia Jesus, turma 2C-CAp-Uerj/2021)
Candido Portinari (Brodowski, 30 de dezembro de 1903 – Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico paulista.
Um dos principais nomes do Modernismo em nosso país, seus painéis abordaram temas relevantes para a sociedade brasileira e marcaram o circuito da arte nacional e internacional ao longo do século XX.
Infância no interior
Filho de imigrantes italianos, tem uma infância simples na fazenda de café que pertencia a seus pais localizada próxima à cidade de Brodowski, no interior do estado de São Paulo. Essa fase de sua vida será uma fonte de inspiração ao longo de sua carreira.
O interesse pelas artes surge quando ainda era criança e devido a sua origem humilde cursa apenas o ensino primário. Aos 14 anos de idade, Portinari trabalha como ajudante para um grupo de pintores e artesãos durante um serviço para a Igreja Matriz de Brodósqui.
Estudos na Escola Nacional de Belas Artes
Na companhia de amigos de sua família o jovem muda para a cidade do Rio de Janeiro. Realizou pequenos serviços para se sustentar e se matriculou no Liceu de Artes e Ofícios, uma tradicional escola de ensino profissionalizante.
Em 1920 é finalmente aceito pela Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) – antiga Academia Imperial de Belas Artes (AIBA) – e cursou aulas de desenho figurado e pintura.
Seu período como estudante foi marcado por conflitos artísticos. Portinari se encontrava entre o Neoclassicismo, ainda influente no ensino academicista da ENBA, e o Modernismo, que começava a impactar o cenário artístico e cultural na época.
Ainda assim participou de exposições e dos Salões da Escola de Belas Artes – seu trabalho fora reconhecido tanto por professores quanto pela imprensa. No entanto, suas obras incitaram apenas curiosidade e elogios.
Portinari conquistou seu primeiro prêmio em um Salão com o retrato de Paulo Mazzucchelli, escultor e colega do artista na ENBA: a Medalha de Bronze da XXX Exposição Geral de Belas Artes da Escola Nacional de Belas Artes (1923), o Prêmio de Animação da Galeria Jorge e um prêmio em dinheiro. Nenhum deles era o principal do evento, nem a maior ambição do estudante.
Chegou, inclusive, a afirmar que as características modernistas de suas obras influenciaram negativamente em seu julgamento. A tese parece se confirmar considerando os eventos por trás da confecção do retrato de outro grande amigo, e mecenas, Olegário Mariano.
Retratos e a imagem pública
Conhecido como “Poeta das Cigarras”, Olegário Mariano era um poeta e figura marcante da sociedade carioca.
A pintura em questão imortaliza o auge de seu prestígio literário e social: Olegário tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1926, portanto, é retratado vestindo os trajes cerimoniais da instituição.
Outro detalhe importante é o brasão de sua família que aparece ao canto da tela uma vez que seu primo era o também poeta Manuel Bandeira. Olegário parece confortável usando o fardão, o que transmite a sensação de que o prestígio concedido por tal horaria fosse algo natural a sua pessoa.
A obra foi a submissão de Portinari para o XXXV Exposição Geral de Belas Artes realizada em 1928. O retrato que chegava a quase dois metros de altura era maior do que qualquer outro exibido no Salão – a dimensão física da tela parece corresponder a dimensão simbólica do momento retratado.
O contexto por trás desse retrato nos dá uma pequena amostra das relações sociais presentes no mundo das artes. Nesse caso, observamos a negociação entre quem encomenda o retrato e quem o executa. A representação é construída com um objetivo: mais do que imortalizar um momento importante em sua vida profissional e pessoal, se busca construir uma imagem pública.
Apesar de sua origem humilde, Portinari foi uma pessoa socialmente bem relacionada. Seus laços sociais lhe trouxeram prestígio dentro das elites intelectuais e culturais brasileiras, e entre a imprensa e críticos de arte na década de 1930. Também lhe renderam uma série de encomendas de retratos, sendo essa sua principal fonte de renda.
Sua ativa participação na vida artística e cultural do país o tornaram uma figura influente, e em última instância, ajudaram na institucionalização de suas obras.
Portinari conteve-se nas experimentações modernistas e favoreceu o uso de características acadêmicas – o que parece ter agradado aos jurados do Salão. Recebe o tão cobiçado prêmio: a medalha de ouro e o Prêmio de Viagem ao estrangeiro.
“Ahi no Brasil eu nunca pensei no Palaninho”
Na época, a Europa era um efervescente centro cultural e o estudante aproveitou a viagem para explorar o continente e visitar museus antes de firmar residência em Paris.
As diferenças entre a realidade brasileira e a realidade parisiense despertaram um interesse pelas problemáticas sociais, e provocaram uma série de reflexões. Saudoso de sua terra natal, Portinari decide retratar o povo e a cultura brasileira.
“Vim conhecer aqui em Paris o Palaninho, depois de ter visto tantos museus e tantos castellos e tanta gente civilizada. Ahi no Brasil eu nunca pensei no Palaninho.”
Candido Portinari, em carta destinada a Rosalita Mendes De Almeida (1930).
Esses ideais refletem o momento pelo qual a arte e a cultura atravessavam.
No âmbito internacional, o período entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial viu as vanguardas artísticas darem espaço ao resgate de uma perspectiva realista e de valores nacionais na arte – conhecido como “Retorno à Ordem”.
No âmbito nacional, figuras como o escritor e crítico Mário de Andrade (1893-1945) e eventos como a Semana de Arte Moderna (1922) defendiam a busca por uma arte que exaltasse “a brasilidade”.
Durante o intercâmbio também entrou em contato com movimentos artísticos que viriam a influenciar seus futuros trabalhos como o Cubismo, Surrealismo, Renascimento italiano e a Escola de Paris.
O artista começa a desenvolver sua estética estabelecendo relações entre o Neoclassicismo, remanescente de sua formação na ENBA, e o Modernismo, motivado pelo interesse acentuado pelo intenso contato com as obras dos modernistas europeus. As cores começam a ser valorizadas e a tridimensionalidade é abandonada.
Portinari será mais um artista, numa longa lista, que irá buscar mesclar a estética dos movimentos europeus a realidade (social) brasileira.
Força do trabalhador
Desde seu retorno da Europa, em 1931, suas obras passam a ter como foco temáticas de cunho social.
Os temas são abordados a partir das vivências de Portinari como, por exemplo, sua infância humilde na fazenda de café dos pais. É o que podemos observar em Mestiço e Lavrador de Café, pinturas que glorificam o esforço do trabalhador brasileiro.
Seus protagonistas são anônimos, não possuem qualquer identidade que não seja sua “atividade profissional” pois pretendem representar faces da sociedade brasileira definidas a partir de um recorte de classe.
As telas nos apresentam o labor presente na vida do campo e as cores reforçam a rigidez de tal cotidiano. Os trabalhadores têm seus atributos físicos ressaltados, suas mãos e pés são destacados devido ao tamanho (propositalmente) desproporcional em relação ao resto do corpo humano. Portinari não está preocupado em fazer um retrato realista, e sim em transmitir o aspecto físico do trabalho no campo.
A tela Lavrador de Café (1934) recebe uma menção honrosa ao participar da Exposição Internacional de Arte Moderna realizada pela Fundação Carnegie – tornando-o primeiro modernista brasileiro a ser premiado no exterior. Isso faz com que Portinari e sua produção artística ganhem dimensões internacionais e passe a receber diversos convites para exposições e encomendas de obras de arte.
Entre 1935 e 1939, Portinari também atua como professor de pintura mural e de cavalete no Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal (RJ), tendo entre seus alunos Burle Marx (1909-1994) e Edith Behring (1916-1996).
Representações de um povo
Como é sabido, o interesse pelas temáticas sociais é atravessado por um posicionamento artístico/pessoal e pelo processo de politização que as artes e a cultura vivenciaram durante os anos de 1930 e 1940.
As obras de Portinari refletiam os ideais defendidos pelo Modernismo brasileiro, porém, esses mesmos ideais vão ao encontro do viés populista que marcou o período conhecido como Era Vargas. Getúlio Vargas louva o trabalho tanto em seus discursos quanto em suas políticas públicas: ele foi o responsável pela regulamentação das práticas sindicalistas no país durante o Governo Provisório (1930-1934) e pela “Consolidação das Leis do Trabalho” (CLT) durante o Estado Novo (1937-1945).
Portinari pode não ter estabelecido uma relação com o Estado como fora observado na trajetória artística de Victor Meirelles. No entanto, o governo de Vargas soube aproveitar da produção artística e cultural nacional como agente de coesão social.
Tanto que ao longo de sua carreira o artista realizou diversas encomendas para órgãos públicos, como os painéis do Monumento Rodoviário – que celebrava a construção da rodovia Washington Luís, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo.
Recebeu também uma encomenda do ministro Gustavo Capanema (1902-1998) para pintar os 12 painéis a serem instalados na recém-construída sede do Ministério de Educação e Cultura (MEC) (1936-1938), atual Palácio Gustavo Capanema. O próprio ministro sugeriu que os painéis representassem os ciclos econômicos do Brasil.
O drama social
Outra temática abordada pelo artista foram as relacionadas aos dramas sociais do país, como na série Retirantes em que aborda o êxodo rural.
Portinari representa de maneira trágica a jornada dos emigrantes nordestinos que se veem obrigados pela fome e seca a abandonarem sua terra natal, agarrados a esperança de que irão encontrar melhores condições de vida no Sul e Sudeste e do Brasil.
Cada elemento presente na pintura enfatiza o drama da narrativa. Uma paisagem árida cerca a família de retirantes, as carcaças de animais e os urubus rondando pelo céu indicam como a cena é tenebrosa.
Expressões de desespero e desolação revelam como o grupo está abatido pela situação. Os corpos esqueléticos, com sinais de fome e doenças causadas por condições insalubres, levam o espectador a compreender que o êxodo rural é uma questão de sobrevivência.
As pinceladas largas, características do Expressionismo, e o uso de tons terrosos e cinza tornam a gravidade da situação inescapável.
Seu interesse pelas questões sociais levou Portinari a se engajar politicamente. Candidatou-se a deputado e senador pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e defendeu propostas que valorizassem a participação popular. Em 1947, devido a perseguição de partidários e simpatizantes comunistas durante o governo do presidente Eurico Dutra, se exila no Uruguai.
A Primeira Missa Moderna
Além do governo, entidade privadas também buscaram vincular sua imagem institucional a produção artística de Portinari. Ainda exilado, o banco Boavista do Brasil encomenda A Primeira Missa (1948), inspirada na pintura de Victor Meirelles.
Poderíamos estabelecer relações e dissonâncias entre essas duas obras a partir de recortes como: Neoclássico versus Modernismo; momento social/político/artístico/cultural do séc. XIX versus séc. XX. No entanto, queremos ir por um outro caminho.
Considerada a primeira pintura histórica brasileira, Meirelles se inspira no relato de que a primeira missa celebrada no Brasil contou com a participação espontânea dos povos nativos. Os índios, inclusive, estariam curiosos com a cerimônia e a obra reforça essa narrativa – a do colonizador português.
Portinari ao conceber sua releitura mantém alguns dos elementos visuais presentes na pintura de Meirelles. Porém, questiona sua narrativa através de escolhas compositivas que vão além de qualquer justificativa estética – sua pintura nos apresenta uma outra perspectiva do mesmo “momento histórico”.
Os índios que ocupam o primeiro plano e são presença marcante na obra de Meirelles não são representados na tela de Portinari. O artista exclui o povo originário (brasileiro) e representa apenas os colonizadores e membros do clero.
Essa escolha compositiva não determina somente quem são os protagonistas de cada pintura, mas revela a intenção por trás do evento que é retratado: para Victor Meirelles a missa é celebrada para os índios; para Candido Portinari a missa é rezada para os (colonizadores) europeus.
Podemos dizer que a narrativa de uma reunião entre europeus e indígenas é substituída por uma narrativa de conquista e reafirmação dos colonizadores sobre os nativos. Temos, portanto, duas pinturas que apresentam visões antagônicas de um mesmo “evento histórico” – que por sua vez resultam na construção de diferentes imaginários coletivos relacionados a história nacional.
Devemos ressaltar, também, que ambos artistas participaram em alguma capacidade do projeto de construção do imaginário social brasileiro, mesmo que em momentos culturais e políticos diferentes: Meirelles está associado aos ideais do Segundo Reinado, enquanto Portinari aos ideais da República instaurada em 1889.
O uso massivo da obra de Meirelles nos livros didáticos levanta importantes questões sobre o currículo presente nestes materiais.
Considerando as narrativas apresentadas por essas duas representações da Primeira Missa, podemos nos questionar quais reflexões seriam construídas a partir de cada uma? Qual seria nossa percepção sobre os eventos da Primeira Missa, caso a obra de Portinari estivesse presente nos livros didáticos?
Guerra, Paz e consagração
Em 1952, a construção da sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque é concluída. O secretário-geral Trygve Lie convidou os estados-membros a doarem obras de arte para serem expostas no novo prédio da organização.
Portinari foi escolhido pelo governo brasileiro em função de seu prestígio nacional e internacional, e o artista correspondeu à expectativa ao realizar essa que é considerada sua obra-prima.
Os estudos para a obra começaram no mesmo ano, e a pintura finalizada em 1956. Os dois painéis são formados por um conjunto de 28 placas (menores) de madeira compensada naval, medindo cerca de 14m x 10m cada no total.
Guerra e Paz invocam respectivamente sensações de sofrimento e esperança em suas dimensões pessoais e coletivas, em suas implicações sociais e políticas.
O artista resgata representações feitas ao longo de sua produção artística como da série Retirantes e série Meninos de Brodowski. Usa de referências literárias para conceber as composições de cada painel: Guerra é inspirado nos relatos do apocalipse presentes na bíblia; Paz é baseada na tragédia grega Eumênides de Ésquilo – especificamente pelo arco de redenção das Fúrias.
Segundo o enredo da tragédia grega, essas figuras mitológicas eram responsáveis por executar a pena daqueles que fossem condenados. Porém, ao perseguirem um homem inocentado pelo júri, as Fúrias têm a oportunidade de se redimirem ao tornarem-se vigilantes benfeitoras.
Antes de serem instalados na sede da ONU, os painéis foram brevemente expostos numa cerimônia restrita a um seleto grupo da sociedade no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foram inaugurados na sede das Nações Unidas em 1957, mas sem a presença de Portinari na cerimônia oficial: seu visto fora negado devido aos laços que tinha com o PCB, o que não foi bem visto pelos americanos em plena Guerra Fria.
Guerra e Paz foi minuciosamente instalada no hall de entrada da ONU: ao chegar na sede da organização o visitante se depara com o painel Guerra e ao sair com o painel Paz. O intuito era ressaltar o papel transformador da organização em sua missão de fomentar a paz entre as nações.
Os painéis permaneceram nos EUA até 2010 quando foram temporariamente removidos para a reforma da sede. Durante esse período, retornaram ao Brasil para serem restaurados – todo o processo foi aberto ao público, o que não aconteceu em 1956.
“Os painéis Guerra e Paz representam sem dúvida o melhor trabalho que eu já fiz. Dedico-os à humanidade”.
Candido Portinari para a Agência Reuters (1957).
O Carnaval
O Carnaval, como uma festa que representa a tradição cultural brasileira, tem nas obras do artista algumas imagens que se sobrepõem e dão a ideia de movimento, de brincadeira, da ludicidade – próprias da festa.
A representação do Carnaval de Portinari é uma expressão mnemônica dos carnavais brasileiros das décadas de 1940, 1950 e 1960, com elementos documentais, estéticos e cognitivos que se somam à forma percebida do ambiente festivo.
Portinari dedicou-se a retratar a festa do Carnaval, como nas obras abaixo:
Nesta obra, os personagens reforçam o movimento com danças típicas do Carnaval, como o frevo, representado com três mulatos que dançam segurando uma sombrinha de cor preta. Pés, mãos, braços e pernas são ressaltados, como em muitas telas do artista, pois estão vinculados ao homem popular, trabalhador, enfatizado por sua condição social.
A pintura “Carnaval”, de 1960, tem 20×23,5 cm e pertence a uma coleção particular em Washington, EUA.
A obra traz, principalmente, as cores branco, vermelho e marrom dispostas nas formas geométricas. Tons frios de azul e verde são misturados com tons de vermelho, amarelo, laranja, branco, preto e terra – cores fortes, com marcas do Expressionismo.
A tela destaca as personagens, todas negras, num desfile carnavalesco com o bumba meu boi ou boi bumbá, a porta-bandeira e os músicos (alguns com rostos claros) com alguns instrumentos como flauta, violão, cuíca e clarinete. Os músicos, à frente, estão bem vestidos com calças, jaquetas, camisetas e sapatos sociais, enquanto o tocador de cuíca está vestido de forma simples e fica ao lado do violonista. Ao lado do guitarrista está outro homem que assiste ao desfile – posições que reforçam a diversidade racial. A música, a dança, as crenças religiosas nas festas seculares, a configuração dos personagens, a relação do artista com o público são aspectos observados nesta tela.
Portinari pintou até o fim de sua vida. Seus temas sociais continuam presentes, além de serem registros de retratos de seus amigos e familiares assim como temas mais nostálgicos.
No entanto, sua intensa produção artística cobrou o seu preço. As tintas utilizadas pelo artista continham substâncias tóxicas em sua composição, e o longo período em que foi exposto a elas acabou debilitando sua saúde. Recebeu recomendações médicas para que parasse de pintar, mas Portinari contrariou tais ordens quando aceitou a encomenda para os painéis Guerra e Paz.
Morre em 06 de fevereiro de 1962 de complicações causadas pela intoxicação provocada pelas tintas que utilizou ao longo de sua carreira.
Portinari na Web
O acesso do grande público as obras de Candido Portinari sempre foi um ponto de discussão. Apesar de suas pinturas fazerem parte do acervo de importantes museus nacionais (Museu Nacional de Belas Artes, Museu de arte de São Paulo e Museu Chácara do Céu, por exemplo) em sua grande maioria encontram-se em acervos e coleções privadas.
O Projeto Portinari, criado pelo filho do artista João Candido Portinari, tem como principais objetivos o resgate e a divulgação das obras do artista.
No site é possível pesquisar sua extensa produção artística, desde suas obras finalizadas até rascunhos e registros documentais. Cada peça do acervo é acompanhada por informações técnicas e por conteúdos a ela relacionadas.
O projeto também colaborou com o Google Arts & Culture na criação de materiais relacionados as obras e vida do artista:
Dez fatos que você precisa saber sobre Portinari
Visões de uma infância brasileira
Conteúdos pesquisados:
Apresentação. Projeto Portinari.
COUTO, Maria. Imagens Eloquentes: A Primeira Missa no Brasil. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 17, p. 159-171, jul.-dez. 2008.
MICELI, Sergio. Imagens Negociadas: Retratos da elite brasileira (1920-40). Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1996. p.11-40.
OLIVEIRA, G. M. et al. A 1ª Missa no Brasil: análises e reflexões a partir das obras de Victor Meirelles e Candido Portinari. I CONEFEA – Tecnologia, Pesquisa e Desafios na Educação Brasileira. São José dos Campos. 2018.
Acervo Candido Portinari. Museu de arte de São Paulo (MASP).
Candido Portinari. Enciclopédia Itaú Cultural.
Vida e obra de Candido Portinari. Cultura Genial.
Candido Portinari: as obras e fatos curiosos sobre o artista. arte|ref.
Conhecendo Museus – Ep. 07: MUSEU CASA DE PORTINARI. Conhecendo Museus.
Cândido Portinari animado- Biografia – YouTube